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Mostrando postagens de março, 2023

Imagens aéreas coloridas do Distrito de Lebon Régis em 1956

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      Vista do então Distrito de Lebon Régis, pertencente ao município de Curitibanos em 1956, pouco antes de sua emancipação no ano de 1958. Nessa época o lugar já se destacava nas atividades do primeiro setor, sendo a principal a extração de madeira. Se observa os pontos mais importantes do local à época: A Escola Frei Caneca, a Paróquia Santo Antônio e a Rua XV de novembro, a qual durante muitos anos foi o principal centro comercial do município. Naquele tempo a rua contava com hotel, farmácia, padaria, rodoviária, entre outros comércios. Imagem 1 : Vista aérea do Distrito de Lebon Régis, em 1956, onde podemos observar a igreja matriz e algumas construções ao longo da atual Rua XV de novembro. Foto colorizada digitalmente. Imagem 2 : Imagem 1 original. Imagem 3 : Vista aérea do Distrito de Lebon Régis, em 1956, onde podemos observar principalmente o traçado antigo do Rio Trombudo, o qual foi alterado na altura da Avenida Santo Antônio. Imagem colorizada digitalmente.   Imagem 4 :

COLUNA DO PROFESSOR: A palavra "Jagunço" no contexto da Guerra do Contestado

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                 Na Guerra do Contestado o caboclo que lutou por alguma razão contra as oligarquias locais, foi chamado de “jagunço”.         A denominação de  "jagunço" era, antes  desta guerra,  atribuída aos pistoleiros contratados pelos fazendeiros e coronéis para matar quem ousasse ocupar ou reocupar as terras destes que se haviam apropriado. Portanto, chamar este caboclo que lutou na guerra é chamá-lo de assassino ou bandido. É rebaixá-lo a uma condição de “não gente” ou de “gente de pior espécie”.         Muitas  coisas eram atribuídas a esses caboclos como: Pedro Ruivo, vaqueano das forças militares – marcava as fazendas e depois rouba seu gado e culpava os caboclos ou ainda Os Bugreiros, como eram chamados os assassinos de índios, que foram responsáveis pelo extermínio dos nativos. O mais famoso deles foi Martinho Bugreiro,  que em 1869 casou e fixou residência em Bom Retiro. Sabiam exatamente a hora de atacar e matavam todos com espada. As crianças eram lançada

Anos 70: Passagem do Zacateca em nosso município

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  Em todas as décadas existem pessoas que marcam presença na lembrança e no imaginário popular, de crianças e idosos, jovens e adultos. Seja pelo seu carisma, modo de ser, por sua risada, pelas suas histórias, ou por sua mera presença em nossa cidade. Uma dessas “lendas”, que esteve em nossa cidade nos idos dos anos 70, foi o mexicano Carlos García Zacateca, o famoso Zecateca, Segundo Adelmir Carlin do Prado: Ele pedalava sem parar, em forma de um 8, durante 24 horas, “As pessoas forneciam água ou biscoito, enquanto ele pedalava”. Segundo lembrança do mesmo, a figura era patrocinada pela empresa de bicicletas Monark, e ao final de sua performance fez uma rifa valendo uma bicicleta para os populares que o assistiam, o vencedor dessa rifa foi o senhor Aparício Paes de Farias, o popular Aparício da Rodoviária. Modelo de bicicleta similar à utilizada por Zacateca na época. Texto: Weslei Pereira dos Santos Informações: Adelmir Carlin do prado e Vilmar Fleck (Tutika). Créditos da Imagem: S