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"BEM VINDOS AO BLOG CIDADE LEBON RÉGIS"

NOSSA HISTÓRIA PASSA POR AQUI! Os lugares, fatos e principalmente as pessoas que são retratadas neste site, fazem ou fizeram parte da construção do município de Lebon Régis sob todos os aspectos. A história de todos os lebonregenses se conecta de uma forma ou de outra, compondo um passado cheio de boas lembranças. Neste momento, alguns lembram daquele professor que marcou sua infância, os colegas de aula, ou ainda, as histórias que seu avô contava e que pareciam tão extraordinárias. Este espaço é um instrumento de registro dessas histórias, que nos fazem sentir orgulho de ser lebonregense.  Espero que você amigo leitor, aprecie todo o conteúdo! DICAS: ATENÇÃO: para ir para a próxima página de fotos e vídeos, você deve clicar no botão "Postagens mais antigas ", que se encontra no final de cada página do blog. 1- Clique nas fotos para AMPLIÁ-LAS ; 2- Ao final de cada página, clique em " POSTAGENS MAIS ANTIGAS ", para ir para a próxima página de fotos e v

COLUNA DO PROFESSOR: Dona Cuxa, sua risada e o campo de futebol

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             Dona “Cuxa”, como era conhecida, morava em frente a um antigo campo de futebol que existia onde atualmente é a Rua Ivens de Araújo e o Posto de Saúde Central em Lebon Régis. Curiosamente, uma das traves do campo ficava justamente em frente ao pátio da casa da Dona Cuxa, fazendo com que a bola frequentemente caísse em sua propriedade.  Dona Cuxa e seu marido no Cluve Velho.            Aí estava formado o problema!! Quando havia jogos oficiais no campo e a bola caía em seu pátio, a mesma era devolvida, no entanto, quando era apenas uma “pelada” com a molecada, a bola não era devolvida ou somente com muita “choradeira” de alguns conhecidos dela. E assim aconteciam os jogos ao longo dos anos, sempre com a dúvida dos atletas se a bola retornaria para o jogo. Dona Cuxa tinha uma risada contagiante e bem peculiar que era conhecida por todos, além disso, era uma pessoa muito alegre e que adorava contar “causos” e histórias, ficando marcada como uma pessoa muito querida em nosso mu

Imagens aéreas coloridas do Distrito de Lebon Régis em 1956

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      Vista do então Distrito de Lebon Régis, pertencente ao município de Curitibanos em 1956, pouco antes de sua emancipação no ano de 1958. Nessa época o lugar já se destacava nas atividades do primeiro setor, sendo a principal a extração de madeira. Se observa os pontos mais importantes do local à época: A Escola Frei Caneca, a Paróquia Santo Antônio e a Rua XV de novembro, a qual durante muitos anos foi o principal centro comercial do município. Naquele tempo a rua contava com hotel, farmácia, padaria, rodoviária, entre outros comércios. Imagem 1 : Vista aérea do Distrito de Lebon Régis, em 1956, onde podemos observar a igreja matriz e algumas construções ao longo da atual Rua XV de novembro. Foto colorizada digitalmente. Imagem 2 : Imagem 1 original. Imagem 3 : Vista aérea do Distrito de Lebon Régis, em 1956, onde podemos observar principalmente o traçado antigo do Rio Trombudo, o qual foi alterado na altura da Avenida Santo Antônio. Imagem colorizada digitalmente.   Imagem 4 :

COLUNA DO PROFESSOR: A palavra "Jagunço" no contexto da Guerra do Contestado

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                 Na Guerra do Contestado o caboclo que lutou por alguma razão contra as oligarquias locais, foi chamado de “jagunço”.         A denominação de  "jagunço" era, antes  desta guerra,  atribuída aos pistoleiros contratados pelos fazendeiros e coronéis para matar quem ousasse ocupar ou reocupar as terras destes que se haviam apropriado. Portanto, chamar este caboclo que lutou na guerra é chamá-lo de assassino ou bandido. É rebaixá-lo a uma condição de “não gente” ou de “gente de pior espécie”.         Muitas  coisas eram atribuídas a esses caboclos como: Pedro Ruivo, vaqueano das forças militares – marcava as fazendas e depois rouba seu gado e culpava os caboclos ou ainda Os Bugreiros, como eram chamados os assassinos de índios, que foram responsáveis pelo extermínio dos nativos. O mais famoso deles foi Martinho Bugreiro,  que em 1869 casou e fixou residência em Bom Retiro. Sabiam exatamente a hora de atacar e matavam todos com espada. As crianças eram lançada

Anos 70: Passagem do Zacateca em nosso município

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  Em todas as décadas existem pessoas que marcam presença na lembrança e no imaginário popular, de crianças e idosos, jovens e adultos. Seja pelo seu carisma, modo de ser, por sua risada, pelas suas histórias, ou por sua mera presença em nossa cidade. Uma dessas “lendas”, que esteve em nossa cidade nos idos dos anos 70, foi o mexicano Carlos García Zacateca, o famoso Zecateca, Segundo Adelmir Carlin do Prado: Ele pedalava sem parar, em forma de um 8, durante 24 horas, “As pessoas forneciam água ou biscoito, enquanto ele pedalava”. Segundo lembrança do mesmo, a figura era patrocinada pela empresa de bicicletas Monark, e ao final de sua performance fez uma rifa valendo uma bicicleta para os populares que o assistiam, o vencedor dessa rifa foi o senhor Aparício Paes de Farias, o popular Aparício da Rodoviária. Modelo de bicicleta similar à utilizada por Zacateca na época. Texto: Weslei Pereira dos Santos Informações: Adelmir Carlin do prado e Vilmar Fleck (Tutika). Créditos da Imagem: S

Uma breve história de Arthur Bart

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             Quem utiliza diariamente uma das principais ruas de nossa cidade, a Rua Arthur Bart, nem imagina a origem do nome desta via. Através do pedido de meu amigo Juliano França, o qual está desenvolvendo seu TCC e nele consta a história das ruas de Lebon Régis, e colaboração do amigo Cícero Machado descobri algumas informações e curiosidades sobre o nome da Rua.            Arthur Bart nasceu em 23/03/1881 e foi casado com Júlia Padilha Bart. Durante a década de 50, destacou-se como dono do maior armazém que havia em Lebon Régis. Era um comerciante nato e nunca foi político. Faleceu em 12/05/1960. Atualmente uma das principais ruas de Lebon Régis, leva o nome de Arthur Bart em sua homenagem.

Lembranças dos anos 80

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Resgatando do álbum de fotos do meu amigo maninho, encontrei uma foto do ano de 1983 em Lebon Régis. Na Rua XV de Novembro estão os amigos Mário Coferi, Jairo Dereti, Edson Rocha (Maninho), Tola e Agenir Belli. Ao fundo os dois casarões de madeira, ao lado esquerdo funcionava o armazém do Osvaldo Grazziotin e ao lado direito o casarão onde funcionava o antigo Mobral, onde hoje e o Mercado de Tecidos Leão. Foto e texto: Flávio Machado.