Causos e Lendas de nossa região

-- LENDA DO RIO CORRENTES --
Conta-se que certa vez, há muitos anos atrás, um caboclo achou uma arca cheia de ouro. Ele, com medo que o pessoal soubesse, jogou-a dentro do rio. Esse rio fica entre Caçador e Curitibanos, em Lebon Régis. Mas passado algum tempo, como sempre o que é feito escondido um dia ou outro aparece, as pessoas que moravam nas redondezas começaram a desconfiar do caboclo. Foi quando descobriram o que aconteceu, e tomadas pelo ódio, pegaram e mataram o caboclo.
Os mais antigos contam que o caboclo continua lá no ri ao lado da arca para protegê-la. Várias pessoas já tentaram retirar a arca, mas ninguém conseguiu ainda, pois se é como falam os antigos, nunca ninguém vai conseguir tirá-la de lá, pois o caboclo está agarrado na arca e não vai soltá-la nunca.
Assim surgiu a lenda, e o rio recebeu o nome de Rio Correntes.

-- A MOÇA DO CEMITÉRIO --
Conta-se que durante um baile no Sábado, um rapaz apaixonou-se por uma bela moça. Ficaram o baile todo juntos, dançaram, conversaram, enfim, divertiram-se. O rapaz como tinha simpatizado muito pela moça, ofereceu-se ao final do baile para acompanhá-la até em casa. Ela recusou, dizendo que não havia necessidade. Porém o rapaz insistiu tanto que ela acabou aceitando.
No caminho ela disse para ele que morava no cemitério. Ele, incrédulo, continuou a acompanhá-la, achando até graça da moça. A noite estava muito fria, e o rapaz emprestou sua capa para a moça.
Ao chegarem em frente ao cemitério, ela disse o seu nome, da ta de nascimento e a data em que morreu. Logo depois desapareceu, sem que o rapaz pudesse ao menos falar uma palavra sequer.
No dia seguinte, ele voltou ao cemitério e começou a procurar pelo túmulo com as inscrições e as informações que a moça lhe dera.
Grande foi o seu choque, quando encontrou sua capa em cima de um túmulo que tinha o nome, a data de nascimento e a data de falecimento, que ela havia lhe dito. O rapaz só acreditou no que leu quando viu com seus próprois olhos a foto da moça que conhecera na noite anterior, colocada na lápide do túmulo.

-- O RANCHO MAL-ASSOMBRADO --
Nas proximidades do Km 16, da antiga estrada Caçador a Lebon Régis, há muitos anos atrás, já se comentava a lenda do Rancho "Mal-Assombrado". Na época que se usava tropear o gado à cavalo de Caçador para Lages e outras regiões próximas, era neste rancho que os tropeiros paravam para passar a noite. Quando os tropeiros chegavam ali, soltavam o gado e os cavalos ao redor do rancho e ali dormiam.
Mas houve certa época que ninguém mais queria dormir ali, pois começaram a falar que quando estava tudo calmo, havia uma voz no teto do rancho qua dizia: "Eu caio!", e os tropeiros que estavam dormindo, saíam dali com o gado, de noite mesmo apavorados e com muito medo.
Teve um tropeiro que resolveu dormir ali para ver o que seria aquilo. E então, era alta madrugada, e ele ouviu que no teto dizia: "Eu caio!". Ele respondeu: "Então caia".
Na mesma hora, caiu do teto um braço ensanguentado de uma pessoa, e repetiu "Eu caio". Ele meio apavorado, mandou novamente que caísse. Assim, caiu outro braço, e cada vez que dizia "Eu caio", caía uma parte do corpo de uma pessoa.

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